8/31/2009

* DISTRITO FEDERAL (DF)

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Governo Federal

O Brasil é composto por 26 Estados e 5565 municípios.



Região SUL: Rio Grande do Sul: 496 - Santa Catarina:29 - Paraná: 399 * Região SULDESTE: São Paulo: 545 - Rio de Janeiro: 92 - Espírito Santo: 78 - Minas Gerais: 853 * Região CENTRO OESTE: Mato Grosso do Sul:78 - Goiás:246 - Mato Grosso:141 * Região NORDESTE: Bahia: 41 - Sergipe:75 -Alagoas: 102 - Pernambuco: 185 - Paraíba: 223 - Rio Grande do Norte: 167 - Ceará: : 184 - Piauí:223 - Maranhão: 217 * Região NORTE: Tocantins: 139 - Pará:143 - Amapá: 16 - Roraima: 15 - Amazonas: 62 - Rondônia: 52 - Acre: 22



Bem-vindo ao Portal:





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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Governo do Distrito Federal


BRASÍLIA - CAPITAL FEDERAL
http://www.brasilia.df.gov.br/



http://www.gdf.df.gov.br/045/04501001.asp



http://citybrazil.uol.com.br/df/brasilia/index.php


MUNICIPIO OU ESTADO?


Considerações históricas:


http://www.franca.unesp.br/DISTRITO%20FEDERAL.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_Federal_(Brasil)
http://www.cidades.com.br/estado/distrito_federal/df.html

Clique abaixo para obter mais informações de cada Município e Cidade brasileiros:

http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1

CEP: http://www.buscacep.correios.com.br/servicos/dnec/menuAction.do?Metodo=menuUnidadeOperacional


Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Municpios
http://citybrazil.uol.com.br/ /


Saiba mais sobre regiões econômicas no Portal Brasil:

http://www.brasil.gov.br/sobre/geografia/geografia-politica/regioes-economicas-do-brasil




8/22/2009

* CULTURA DO BRASIL

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Aleijadinho - Cristo carregando a cruz, Santuário de Congonhas do Campo
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* Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Vila Rica, 29 de agosto de 1730 — Vila Rica, 18 de novembro de 1814) fo importante escultor, entalhador, desenhista e arquiteto no Brasil colonial. Com um estilo relacionado ao Barroco e especialmente ao Rococó, é considerado o maior expoente da arte colonial em Minas Gerais (comumente chamada Barroco mineiro) e no Brasil colônia em geral. Toda sua obra foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas do Campo. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Para vários pesquisadores, Aleijadinho é o maior nome do Barroco latinoamericano.

A CULTURA BRASILEIRA reflete os vários povos que constituem a demografia desse país sul-americano: indígenas, europeus, africanos, asiáticos, árabes etc. Como resultado da intensa miscigenação e convivência dos povos que participaram da formação do Brasil surgiu uma realidade cultural peculiar, que inclui aspectos das várias culturas.
Cultura pode ser definida como o conjunto formado pela linguagem, crenças, hábitos, pensamento e arte de um povo. Outra definição de cultura se refere mais estritamente às artes de caráter mais erudito: literatura, pintura, escultura, arquitetura e artes decorativas.
Formação da cultura brasileira
O substrato básico da cultura brasileira formou-se durante os séculos de colonização, quando ocorre a fusão primordial entre as culturas dos indígenas, dos europeus, especialmente portugueses, e dos escravos trazidos da África subsahariana. A partir do século XIX, a imigração de europeus não-portugueses e povos de outras culturas, como árabes e asiáticos, adicionou novos traços ao panorama cultural brasileiro. Também foi grande a influência dos grandes centros culturais do planeta, como a França, a Inglaterra e, mais recentemente, dos Estados Unidos, países que exportam hábitos e produtos culturais para o resto do globo.
Os portugueses
Dentre os diversos povos que formaram o Brasil, foram os europeus aqueles que exerceram maior influência na formação da cultura brasileira, principalmente os de origem portuguesa.
Durante 322 anos o território foi colonizado por Portugal, o que implicou a transplantação tanto de pessoas quanto da cultura da metrópole para as terras sul-americanas. O número de colonos portugueses aumentou muito no século XVIII, na época do Ciclo do Ouro. Em 1808, a própria corte de D. João VI mudou-se para o Brasil, um evento com grandes implicações políticas, econômicas e culturais. A imigração portuguesa não parou com a Independência do Brasil: Portugal continuou sendo uma das fontes mais importantes de imigrantes para o Brasil até meados do século XX.
A mais evidente herança portuguesa para a cultura brasileira é a língua portuguesa, atualmente falada por virtualmente todos os habitantes do país. A religião católica, crença da maioria da população, é também decorrência da colonização. O catolicismo, profundamente arraigado em Portugal, legou ao Brasil as tradições do calendário religioso, com suas festas e procissões. As duas festas mais importantes do Brasil, o carnaval e as festas juninas, foram introduzidas pelos portugueses. Além destas, vários folguedos regionalistas como as cavalhadas, o bumba-meu-boi, o fandango e a farra do boi denotam grande influência portuguesa. No folclore brasileiro, são de origem portuguesa a crença em seres fantásticos como a cuca, o bicho-papão e o lobisomem, além de muitas lendas e jogos infantis como as cantigas de roda.
Na culinária, muitos dos pratos típicos brasileiros são o resultado da adaptação de pratos portugueses às condições da colônia. Um exemplo é a feijoada brasileira, resultado da adaptação dos cozidos portugueses. Também a cachaça foi criada nos engenhos como substituto para a bagaceira portuguesa, aguardente derivada do bagaço da uva. Alguns pratos portugueses também se incorporaram aos hábitos brasileiros, como as bacalhoadas e outros pratos baseados no bacalhau. Os portugueses introduziram muitas espécies novas de plantas na colônia, atualmente muito identificadas com o Brasil, como a jaca e a manga.
De maneira geral, a cultura portuguesa foi responsável pela introdução no Brasil colônia dos grandes movimentos artísticos europeus: renascimento, maneirismo, barroco, rococó e neoclassicismo. Assim, a literatura, pintura, escultura, música, arquitetura e artes decorativas no Brasil colônia denotam forte influência da arte portuguesa, por exemplo nos escritos do jesuíta luso-brasileiro Padre Antônio Vieira ou na decoração exuberante de talha dourada e pinturas de muitas igrejas coloniais. Essa influência seguiu após a Independência, tanto na arte popular como na arte erudita.
Os indígenas
A colonização do território brasileiro pelos europeus representou em grande parte a destruição física dos indígenas através de guerras e escravidão, tendo sobrevivido apenas uma pequena parte das nações indígenas originais. A cultura indígena foi também parcialmente eliminada pela ação da catequese e intensa miscigenação com outras etnias. Atualmente, apenas algumas poucas nações indígenas ainda existem e conseguem manter parte da sua cultura original.
Apesar disso, a cultura e os conhecimentos dos indígenas sobre a terra foram determinantes durante a colonização, influenciando a língua, a culinária, o folclore e o uso de objetos caseiros diversos como a rede de descanso. Um dos aspectos mais notáveis da influência indígena foi a chamada língua geral (Língua geral paulista, Nheengatu), uma língua derivada do Tupi-Guarani com termos da língua portuguesa que serviu de lingua franca no interior do Brasil até meados do século XVIII, principalmente nas regiões de influência paulista e na região amazônica. O português brasileiro guarda, de fato, inúmeros termos de origem indígena, especialmente derivados do Tupi-Guarani. De maneira geral, nomes de origem indígena são frequentes na designação de animais e plantas nativos (jaguar, capivara, ipê, jacarandá, etc), além de serem muito frequentes na toponímia por todo o território.
A influência indígena é também forte no folclore do interior brasileiro, povoado de seres fantásticos como o curupira, o saci-pererê, o boitatá e a iara, entre outros. Na culinária brasileira, a mandioca, a erva-mate, o açaí, a jabuticaba, inúmeros pescados e outros frutos da terra, além de pratos como os pirões, entraram na alimentação brasileira por influência indígena. Essa influência se faz mais forte em certas regiões do país, em que esses grupos conseguiram se manter mais distantes da ação colonizadora, principalmente em porções da Região Norte do Brasil.
Os africanos
A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores. Na colônia, os escravos aprendiam o português, eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo.
Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos.
Os bantos, nagôs e jejes no Brasil colonial criaram o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás praticada atualmente em todo o território. Largamente distribuída também é a umbanda, uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás.
A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite-de-dendê. Este azeite é utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o caruru e o acarajé.
Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa parte da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como o lundu, terminaram dando origem à base rítmica do maxixe, samba, choro, bossa-nova e outros gêneros musicais atuais. Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança e arte marcial criada pelos escravos no Brasil colônial.
Os imigrantes
A maior parte da população brasileira no século XIX era composta por negros e mestiços. Para povoar o território, suprir o fim da mão-de-obra escrava mas também para "branquear" a população e cultura brasileiras, foi incentivada a imigração da Europa para o Brasil durante os séculos XIX e XX. Dentre os diversos grupos de imigrantes que aportaram no Brasil, foram os italianos que chegaram em maior número, quando considerada a faixa de tempo entre 1870 e 1950. Eles se espalharam desde o sul de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo a maior parte na região de São Paulo. A estes se seguiram os portugueses, com quase o mesmo número que os italianos. Destacaram-se também os alemães, que chegaram em um fluxo contínuo desde 1824. Esses se fixaram primariamente na Região Sul do Brasil, onde diversas regiões herdaram influências germânicas desses colonos.
Os imigrantes que se fixaram na zona rural do Brasil meridional, vivendo em pequenas propriedades familiares (sobretudo alemães e italianos), conseguiram manter seus costumes do país de origem, criando no Brasil uma cópia das terras que deixaram na Europa. Alguns povoados fundados por colonos europeus mantiveram a língua dos seus antepassados durante muito tempo. Em contrapartida, os imigrantes que se fixaram nas grandes fazendas e nos centros urbanos do Sudeste (portugueses, italianos, espanhóis e árabes), rapidamente se integraram na sociedade brasileira, perdendo muitos aspectos da herança cultural do país de origem. A contribuição asiática veio com a imigração japonesa, porém de forma mais limitada.
De maneira geral, as vagas de imigração européia e de outras regiões do mundo influenciaram todos os aspectos da cultura brasileira. Na culinária, por exemplo, foi notável a influência italiana, que transformou os pratos de massas e a pizza em comida popular em quase todo o Brasil. Também houve influência na língua portuguesa em certas regiões, especialmente no sul do território. Nas artes eruditas a influência européia imigrante foi fundamental, através da chegada de imigrantes capacitados em seus países de origem na pintura, arquitetura e outras artes.
Artes
Ver artigos principais: Barroco no Brasil e Academismo no Brasil.
As artes chamadas eruditas, de origem européia, tem seu início no período colonial, durante o qual foram introduzidos os movimentos artísticos europeus como o renascimento, maneirismo, barroco, rococó e neoclassicismo. Durante esse período a arte realizada na colônia esteve intimamente ligada à arte portuguesa, muitas vezes porém com "sotaque" brasileiro, como por exemplo nas esculturas de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nas igrejas de planta curvilínea na Minas Gerais setecentista ou nos anjos mulatos das pinturas de Manuel da Costa Ataíde.
No século XIX, a chegada da chamada Missão Artística Francesa e a criação da Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro deu origem ao ensino acadêmico das artes no Brasil, influenciando a arte brasileira até os inícios do século XX. Nessa época inicia-se uma arte mais nacionalista, evidenciada por exemplo na literatura e pintura de caráter romântico, que valorizavam aspectos distintivos do jovem país, como os indígenas e eventos históricos. De maneira geral, as artes no Brasil seguiam as correntes européias, particularmente os movimentos da arte francesa. Assim, ao longo do século XIX, sucedeu-se na literatura o Realismo, o Naturalismo, o Simbolismo e o Parnasianismo, com escritores do porte de Machado de Assis, Euclides da Cunha e muitos outros. As artes plásticas do século XIX foram, de maneira geral, dominadas pelo academicismo e imbuídas de um espírito nacionalista, como se vê nas pinturas historicistas de Pedro Américo e Vítor Meireles e nas esculturas de Rodolfo Bernardelli.
No século XX ocorre uma renovação da arte brasileira dentro do movimento Modernista. Um dos eventos essenciais na difusão dos novos ideias foi a Semana de Arte Moderna de 1922, que contou com a participação de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Menotti Del Picchia, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Villa-Lobos, entre outros. De maneira geral, estes e outros artistas valorizavam as artes populares e buscaram a criação de uma arte genuinamente brasileira através da recriação das artes européias. A partir dessa época, as artes plásticas desenvolvem-se com mais liberdade formal no Brasil. Na arquitetura, uma renovação semelhante ocorre a partir da década de 1940 com a incorporação das idéias de Le Corbusier na obra de arquitetos como Oscar Niemeyer, Lucio Costa e outros.
Literatura
Ver artigo principal: Literatura brasileira
As primeiras manifestações literárias no país são relatos descritivos sobre o território inseridos no contexto do descobrimento e início da colonização, das quais a mais célebre é a carta de Pêro Vaz de Caminha (1500), descrevendo o encontro entre portugueses e os indígenas. A produção literária no Brasil ganha impulso no período barroco, em que se destacam o poeta Gregório de Matos (1636-1696) e o jesuíta Padre Antônio Vieira (1608-1697). No século XVIII surge o Arcadismo, em que se destacam autores como Cláudio Manuel da Costa (1729-1789), Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) e Basílio da Gama (1740-1795).
Após a Independência, a literatura brasileira, de maneira geral, seguiu os movimentos europeus ao longo dos séculos XIX e ínicio do XX. A preocupação em produzir uma literatura nacional começa com escritores românticos como José de Alencar (1829-1877) e Gonçalves Dias (1823-1864), que buscam temáticas brasileiras como o indigenismo e o regionalismo. O Romantismo é sucedido pelo Realismo e o Naturalismo, em que despontam autores como Aluísio Azevedo (1857-1913) e Machado de Assis (1839-1908), este último por muitos considerado o maior escritor do século XIX no Brasil. No Simbolismo destacou-se o poeta Cruz e Sousa (1861-1898) e no Parnasianismo Olavo Bilac (1865-1918).
No início do século XX desponta o Modernismo, destacando-se nesse contexto o Movimento antropofágico e seus promotores na literatura e artes em geral, como os escritores Mário de Andrade (1893-1945) e Oswald de Andrade (1890-1954). O movimento têm por princípio rejeitar os valores europeus e buscar aquilo que é genuinamente nacional, digerindo a cultura estrangeira e devolvendo-a sintetizada à nacional. Outros nomes importantes foram os poetas Manuel Bandeira e Menotti del Picchia. A partir disso surge uma segunda geração de escritores que valorizam o regionalismo e a literatura socialmente engajada, com representantes como Jorge Amado, Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e muitos outros. Mais tarde surgem outros grandes escritores mais difíceis de classificar, de grande profundidade psicológica, como Clarice Lispector, Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto, estes dois últimos com tendências regionalistas.
Artes visuais
Ver artigo principal: Arte brasileira
Ver página anexa: Lista de artistas plásticos do Brasil
Durante o período colonial o mais destacado das artes plásticas foi a escultura em talha dourada de tradição portuguesa que decorava o interior de edifícios religiosos. Nesse campo sobressaem escultores como Francisco Xavier de Brito (m.1751), Valentim da Fonseca e Silva, o Mestre Valentim (c.1745-1813) e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814), este último responsável por talvez a maior obra escultória do período colonial: as estátuas dos profetas no adro do Santuário de Congonhas. Na pintura foram máximos representantes Manuel da Costa Ataíde (1762-1830) e José Joaquim da Rocha (1737-1807), autores de pinturas ilusionistas de caráter barroco-rococó nos forros de madeira de igrejas mineiras e nordestinas. Além destes, destaca-se também a produção de artistas que durante o período colonial registraram as paisagens e hábitos locais, como Albert Eckhout e Frans Post no século XVII, Leandro Joaquim no século XVIII - considerado o primeiro pintor paisagista nascido no Brasil - e Jean-Baptiste Debret no século XIX.
A pintura brasileira do Século XIX é bastante acadêmica, altamente influenciada pelo trabalho da Missão Artística Francesa, da qual faziam parte pintores como Jean Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay. A Escola de Belas Artes fundada pelos membros da Missão influenciou a arte acadêmica brasileira do século XIX. Desse período, destacam-se as pinturas históricas de Vítor Meireles e Pedro Américo. Já mais perto do final do século surgiram pintores e escultores filiados aos últimos movimentos artísticos, importados da França, como o Realismo (Almeida Júnior), o Impressionismo, o Simbolismo e a Art nouveau (Eliseu Visconti).

Música
Ver artigo principal: Música do Brasil
Alguns dos gêneros musicais populares, originários do Brasil mais conhecidos são o Choro, o Samba, a Bossa Nova e a Música Popular Brasileira. Como chorões podemos destacar Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e Altamiro Carrilho. Exemplos de sambistas são Cartola e Noel Rosa. O maestro Tom Jobim, o poeta Vinícius de Moraes e João Gilberto, por outro lado, são nomes conhecidos ligados à Bossa Nova e cuja obra teve repercussão internacional, tendo sido gravada por nomes como Frank Sinatra e Stan Getz. Posteriormente à Bossa Nova, o movimento conhecido como Tropicália também teve um papel de destaque como música de vanguarda e experimental.
Mas o Brasil tinha também um papel importante na tradição clássica. Considera-se que o primeiro grande compositor brasileiro foi José Maurício Nunes Garcia, contemporâneo de Mozart e Beethoven. Carlos Gomes, autor da ópera O Guarani, adaptação do romance homônimo de José de Alencar, foi o primeiro compositor brasileiro a ter projeção internacional. No século XX destaca-se o trabalho de Heitor Villa-Lobos, responsável pela assimilação pela música erudita de diversos elementos da cultura popular, como os violões e determinados ritmos. Outros compositores importantes, na linha da música erudita são Guerra Peixe, Cláudio Santoro e Camargo Guarnieri.
Arquitetura
Ver artigo principal: Arquitetura do Brasil

De maneira geral, a arquitetura realizada durante o período colonial em território brasileiro seguiu de perto os modelos portugueses, sucedendo-se o maneirismo (ou estilo chão), o barroco, o rococó e o neoclassicismo. No século XVIII, a arquitetura ganha maior liberdade formal em algumas obras religiosas mais ousadas, realizadas nos grandes centros artísticos coloniais como Recife, Salvador, Belém do Pará, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que contaram com arquitetos como José Fernandes Pinto Alpoim, Antônio José Landi, Francisco de Lima Cerqueira e outros. Minas, em particular, se destaca pela grande diversidade de igrejas barrocas e rococós do período, como na Igreja do Rosário de Ouro Preto, o Santuário de Congonhas, a Igrejas de São Francisco de São João del-Rei e São Francisco de Ouro Preto, estas últimas com portadas esculpidas pelo Aleijadinho. Já o século XIX, sob a influência da Escola de Belas Artes no Rio, foi dominado pela arquitetura neoclássica, propagada pelo professor da escola Grandjean de Montigny e seus seguidores como José Maria Jacinto Rebelo, Joaquim Cândido Guilhobel e José Bethencourt da Silva.
Os finais do século XIX e inícios do XX se caracterizam pela arquitetura eclética e o historicismo (neogótico, neocolonial), como visto, por exemplo, nos projetos do escritório de Francisco de Paula Ramos de Azevedo em São Paulo e na abertura da antiga Avenida Central no Rio de Janeiro. Em paralelo aos movimentos art nouveau e art déco, a arquitetura moderna teve seu início em São Paulo na Casa Modernista levantada por Gregori Warchavchik para sua residência em 1928. A partir daí a arquitetura moderna aumenta sua influência e alcança um ponto de inflexão na construção do Palácio Capanema (1936-1945) no Rio de Janeiro, construído sob a supervisão de Le Corbusier por uma equipe composta pelos nomes que fariam história na arquitetura posterior, como Lucio Costa e Oscar Niemeyer. Estes dois foram responsáveis pelo ponto culminante no movimento modernista, o desenho urbanístico e projeto dos edifícios de Brasília, inaugurada em 1960.
Culinária
Ver artigo principal: Culinária do Brasil
A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos[1]. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso[2]. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.
As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns..
Religião
Ver artigo principal: Religiões no Brasil
O Brasil é um país religiosamente diverso, com tendência de tolerância e mobilidade entre as religiões. A população brasileira é majoritariamente cristã (89%), sendo sua maior parte católica. Herança da colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico.
A mão de obra escrava, vinda principalmente da África, trouxe suas próprias práticas religiosas, que sobreviveram à opressão dos colonizadores, dando origem às religiões afro-brasileiras.
Na segunda metade do século XIX, começa a ser divulgado o espiritismo no Brasil, que hoje é o país com maior número de espíritas no mundo. Nas últimas décadas, as religiões protestantes têm crescido rapidamente em número de adeptos, alcançando atualmente uma parcela significativa da população. Do mesmo modo, aumenta o percentual daqueles que declaram não ter religião, grupo superado em número apenas pelos católicos nominais e evangélicos.
Muitos praticantes das religiões afro-brasileiras, assim como alguns simpatizantes do espiritismo, também se denominam "católicos", e seguem alguns ritos da Igreja Católica. Esse tipo de tolerância com o sincretismo é um traço histórico peculiar da religiosidade no país.
Seguem as descrições das principais correntes religiosas brasileiras, ordenadas pela porcentagem de integrantes de acordo com o recenseamento demográfico do IBGE em 2000.

Folclore
Ver artigo principal: Folclore brasileiro
O folclore brasileiro é um conjunto de mitos, lendas, usos e costumes transmitidos em geral oralmente através das gerações com a finalidade de ensinar algo, ou meramente nascido da imaginação do povo. Por ser o Brasil um país de dimensões continentais, possui um folclore bastante rico e diversificado e suas histórias enaltecem o conhecimento popular e encantam os que as escutam.
Referências
1. ↑ Cascudo, Luis da Câmara. História da alimentação no Brasil, p. 17. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1983.
2. ↑ Elias, Rodrigo. Breve história da feijoada in Nossa História, pp. 34-37, Ano 1, nº4. Editora Vera Cruz: São Paulo, 2004.
Bibliografia
• SODRÉ, Nelson Werneck; Síntese de História da Cultura Brasileira; São Paulo: Bertrand Brasil, 2003; ISBN 8528602931
• BOSI, Alfredo; Cultura Brasileira: Temas e Situações; São Paulo: Editora Ática, 2002, ISBN 850801578X
• MOTA, Carlos Guilherme; Ideologia da Cultura Brasileira (1933 - 1974); São Paulo: Editora Ática; ISBN 8508000014
• CLAVERY; Luiz Felipe; "Cultura Brasileira"; 2008.
Ver também
• Brasil
• Cultura
• Ministério da Cultura (em português)
• CulturaBrasil.pro.br (em português)
• A arte e a cultura do Brasil para o mundo também tradução em Inglês disponível (em português)
• Fundação Nacional da Arte (em português)
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_do_Brasil

Para saber mais:

www.tg3.com.br/mundoantigo/

www.tecnet.pt/portugal/36792.html

www.culturabrasil.pro.br/historiabras.htm

www.brasilcultura.com.br/destaque.php?id=36...

www.fl.ul.pt/processo.../Mestrado_Historia_Cultura_Brasil.pdf

www.historiaecultura.pro.br/

eudesenholetras.wordpress.com

www.japaobrasil.com.br/

www.brasilia.unesco.org/.../historiaculturaafro

www.blogcatalog.com/.../história+cultural+do+brasil/

www.livrariacultura.com.br/

www.artigonal.com/.../historia-cultural-do-brasil-748721.html

Busca:

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&rlz=1I7SKPB_pt-BR&q=hist%C3%B3ria+da+cultura+no+Brasil&start=10&sa=N

* A INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL COMEMORA MAIS DE DOIS SÉCULOS

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Linha de montagem da Ford (montando modelos "A", instalada em 1920.




Em 25 de janeiro de 1925 foi inaugurada a General Motors do Brasil. Na foto demonstração de potência e segurança de seus caminhões.



O bicentenário da indústria no Brail está diretamente ligado à chegada da família real portuguesa ao Brasil. O príncipe regente dom João VI revogou em 1º abril de 1808alvará que proibia a fabricação de produtos manufaturados na colônia de Portugal.


*ENQUANTO o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822),praticamente, não houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses.
Começo da industrialização
Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra usadas nestas fábricas eram, na maioria, formada por imigrantes italianos.

Era Vargas e desenvolvimento industrial
Foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infra-estrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande disparidade regional.

Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil.

Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).

Período JK
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e feições. JK abriu a economia para o capital internacional, atraindo indústrias multinacionais. Foi durante este período que ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro.

Últimas décadas do século XX
Nas décadas 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica, ela tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma boa base industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores, (informática, por exemplo) de tecnologia externa.

Fontes:
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/industrializacao_brasil.htm

PARA SABER MAIS:
http://www.cni.org.br/portal/data/pages/FF80808121B517F40121B549C84243B3.htm
www.ibge.gov.br/home/.../industria/.../default.shtm
www.bancoindustrial.com.br/
www.nec.ufba.br/.../2001.12%20-%20Brasil%20Industrial%20do%20capitalismo%20retardatário%2...
papers.ssrn.com/sol3/Delivery.cfm/99061720.pdf?abstractid...

* Mais sobre a Indústria no Brasil

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Embraer 195




Cerimônia de entrega da aeronave Embraer modelo 195 a Azul Linhas Aéreas




Video com jingle, chamada do MV Bill, aparecimento da aeronave, palavras de David Neeleman e lances da festa.

* A industrialização no Brasil pode ser dividida en quatro períodos principais: o primeiro período, de 1500 a 1808, chamado de "Proibição"; o segundo período, de 1808 a 1930, chamado de "Implantação"; o terceiro período, de 1930 a 1956, conhecido como fase da Revolução Industrial Brasileira e finalmente o quarto período, após 1956, chamado de fase da internacionalização da economia brasileira.
Primeiro período (1500 - 1808): ou de "Proibição"
Nesta época fazia restrição ao desenvolvimento de atividades industriais no Brasil. Apenas uma pequena indústria para consumo interno era permitida, devido às distâncias entre a metrópole e a colônia. Eram, principalmente, de fiação, calçados, vasilhames.
Na segunda metade do século XVIII algumas indústrias começaram a crescer, como a do ferro e a têxtil. Isso em Portugal porque já faziam concorrência ao comércio da corte e poderiam tornar a colônia independente financeiramente, adquirindo a possibilidade da independência política. Assim, em 5 de janeiro de 1785, D. Maria I assinou um alvará[1], extinguindo todas as manufaturas têxteis da colônia, exceto a dos panos grossos para uso dos escravos e trabalhadores.
Segundo Período (1808-1930)
Primeira fase (1808-1850)
Em 1808 chegando ao Brasil a família real portuguesa, D. João VI revogou o alvará, abriu os portos ao comércio exterior e fixou taxa de 24% para produtos importados, exceto para os portugueses que foram taxados em 16%. Em 1810, através de um contrato comercial com a Inglaterra, foi fixada em 15% a taxa para as mercadorias inglesas por um período de 15 anos. Neste período, o desenvolvimento industrial brasileiro foi mínimo devido à forte concorrência dos produtos ingleses que plenamente "invadiram" o mercado consumidor brasileiro.
Em 1828 foi renovado o protecionismo econômico cobrando-se uma taxa de 16% sobre os produtos estrangeiros, agora para todos os países, sem exceção. Porém essa taxa era ainda insuficiente para promover algum desenvolvimento industrial no País.
Em 1844 o então Ministro da Fazenda Manuel Alves Branco decretou uma lei (Lei Alves Branco) que ampliava as taxas de importação para 20% sobre produtos sem similar nacional e 60% sobre aqueles com similar nacional. Assim, algumas atividades industriais do país foram protegidas.
Em 1846 a indústria têxtil obteve incentivos fiscais e, no ano seguinte, as matérias-primas necessárias à indústria do país receberam isenção das taxas alfandegárias.
Mas nem esses incentivos foram suficientes para alavancar o desenvolvimento industrial. A escravidão ainda estava presente. Faltavam trabalhadores livres e assalariados para constituir a base do mercado consumidor. Além disso, as elites enriquecidas pelo café ainda não estavam dispostas a investir na indústria.
Segunda fase (1850-1930)
Em 1850 é assinada a Lei Eusébio de Queirós proibindo o tráfico de escravos, e que trouxe duas conseqüências importantes para o desenvolvimento industrial:
• Os capitais que eram aplicados na compra de escravos ficaram disponíveis e foram aplicados no setor industrial.
• A cafeicultura que estava em pleno desenvolvimento necessitava de mão-de-obra. Isso estimulou a entrada de um número considerável de imigrantes, que trouxeram novas técnicas de produção de manufaturados e foi a primeira mão-de-obra assalariada no Brasil. Assim constituíram um mercado consumidor indispensável ao desenvolvimento industrial, bem como força de trabalho especializada.
O setor que mais cresceu foi o têxtil, favorecido em parte pelo crescimento da cultura do algodão em razão da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, entre 1861 e 1865.
Na década de 1880 ocorreu o primeiro surto industrial quando a quantidade de estabelecimentos passou de 200, em 1881, para 600, em 1889.
Esse primeiro momento de crescimento industrial inaugurou o processo de Substituição de Importações.
Entre 1914 e 1918 ocorreu a Primeira Guerra Mundial e, a partir dai, vamos constatar que os períodos de crise foram favoráveis ao nosso crescimento industrial. Isso ocorreu também em 1929 com a Crise Econômica Mundial / Quebra da Bolsa de Nova Iorque e, mais tarde, em 1939 com a 2ª Guerra Mundial, até 1945.
Nesses períodos a exportação do café era prejudicada e havia dificuldade em se importar os bens industrializados, estimulando dessa forma os investimentos e a produção interna, basicamente indústria de bens de consumo.
Em 1907 foi realizado o 1° censo industrial do Brasil, indicando a existência de pouco mais de 3.000 empresas. O 2° censo, em 1920, mostrava a existência de mais de 13.000 empresas, caracterizando um novo grande crescimento industrial nesse período, principalmente durante a 1ª Guerra Mundial quando surgiram quase 6.000 empresas.
Predominava a indústria de bens de consumo que já abastecia boa parte do mercado interno. O setor alimentício cresceu bastante, principalmente exportação de carne, ultrapassando o setor têxtil. A economia do país continuava, no entanto, dependente do setor agroexportador, especialmente o café, que respondia por aproximadamente 70% das exportações brasileiras.
[Terceiro Período (1930-1956): de "Revolução Industrial"
O outro foi marcado pela Revolução de 1930, com Getúlio Vargas, que operou uma mudança decisiva no plano da política interna, afastando do poder do estado oligarquias tradicionais que representavam os interesses agrários-comerciais. Getúlio Vargas adotou uma política industrializante, a substituição de mão-de-obra imigrante pela nacional. Essa mão-de-obra era formada no Rio de Janeiro e São Paulo em função do êxodo rural (decadência cafeeira) e movimentos migratórios de nordestinos. Vargas investiu forte na criação da infra-estrutura industrial: indústria de base e energia. Destacando-se a criação de:
• Conselho Nacional do Petróleo (1938)
• Companhia Siderúrgica Nacional (1941)
• Companhia Vale do Rio Doce (1943)
• Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945)
Foram fatores que contribuíram para o desenvolvimento industrial a partir de 1930:
• o grande êxodo rural, devido a crise do café, com o aumento da população urbana que foi constituir um mercado consumidor.
• a redução das importações em função da crise mundial e da 2ª Guerra Mundial, que favoreceu o desenvolvimento industrial, livre de concorrência estrangeira.
Esse desenvolvimento ocorreu principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, definindo a grande concentração espacial da indústria, que permanece até hoje.
Uma característica das indústrias que foram criadas desde a 1ª Guerra Mundial é que muitas delas fazem apenas a montagem de peças produzidas e importadas do exterior. São subsidiárias das matrizes estrangeiras.
No início da 2ª Guerra Mundial o crescimento diminuiu porque o Brasil não conseguia importar os equipamentos e máquinas que precisava. Isso ressalta a importância de possuir uma Indústria de Bens de Capital.
Apesar disso as nossas exportações continuaram a se manter acarretando um acúmulo de divisas. A matéria-prima nacional substituiu a importada. Ao final da guerra já existiam indústrias com capital e tecnologia nacionais, como a indústria de autopeças.
No segundo governo Vargas (1951-1954), os projetos de desenvolvimento baseados no capitalismo de Estado, através de investimentos públicos no extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC, em 1951), BNDES, dentre outros, forneceram importantes subsídios para Juscelino Kubitschek lançar seu Plano de Metas, ainda que a um elevado custo de internacionalização da economia brasileira.
Quarto Período(1956 em diante): de "Internacionalização"
Ao final da Segunda Guerra Mundial o Brasil dispunha de grandes reservas de moeda estrangeira, divisas, fruto de ter exportado mais do que importado.

Houve um crescimento de 8,9% de 1946 a 1950.
Enquanto nas décadas anteriores houve predominância da indústria de bens de consumo, na década de 40 outros tipos de atividade industrial começam a se desenvolver como no setor de minerais, metalurgia, siderurgia, ou seja setores mais sofisticados tecnologicamente.
Em 1946 teve início a produção de aço da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Volta Redonda, que abriu perspectivas para o desenvolvimento industrial do pais, já que o aço constitui a base ou a "matriz" para vários ramos ou tipos de indústria. [2]
Em 1950 alguns problemas de grande importância dificultaram o desenvolvimento industrial:
• falta de energia elétrica;
• baixa produção de petróleo;
• rede de transporte e comunicação deficientes.
Para tentar sanar os dois primeiros problemas, o presidente Getúlio Vargas inaugurou a Companhia Hidrelétrica do São Francisco, Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso e criou a Petrobras.
No governo de Juscelino Kubitschek, 1956 a 1961, criou-se um Plano de Metas que dedicou mais de 2/3 de seus recursos para estimular o setor de energia e transporte.
Aumentou a produção de petróleo e a potência de energia elétrica instalada, visando a assegurar a instalação de indústrias.Desenvolveu-se o setor rodoviário.
Houve um grande crescimento da indústria de bens de produção que cresceu 370% contra 63% da de bens de consumo.
Percebe-se, por esses números, que na década de 50 alterou-se a orientação da industrialização do Brasil. Contribuiu para isso a Instrução 113 da Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), instituída em 1955, no governo Café Filho. Essa Instrução permitia a entrada de máquinas e equipamentos sem cobertura cambial (sem depósito de dólares para a aquisição no Banco do Brasil).
O crescimento da indústria de bens de produção refletiu-se principalmente nos seguintes setores:
• siderúrgico e metalúrgico (automóveis);
• químico e farmacêutico;
• construção naval, implantado no Rio de Janeiro em 1958 com a criação do Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval (GEICON).
No entanto, o desenvolvimento industrial foi calcado, em grande parte, com capital estrangeiro, atraído por incentivos cambiais, tarifários e fiscais oferecidos pelo governo. Nesse período teve início em maior escala a internacionalização da economia brasileira, através das multinacionais.
A década de 60 começou com sérios problemas políticos: a renúncia de Jânio Quadros em 1961, a posse do vice-presidente João Goulart, discussões em torno de presidencialismo ou parlamentarismo. Esses fatos ocasionaram um declínio no crescimento econômico e industrial.
Após 1964, os governos militares, retomaram e aceleraram o crescimento econômico e industrial brasileiro. O Estado assumiu a função de órgão supervisor das relações econômicas. O desenvolvimento industrial pós 64 foi significativo.
Ocorreu uma maior diversificação da produção industrial. O Estado assumiu certos empreendimentos como: produção de energia elétrica, do aço, indústria petroquímica, abertura de rodovias e outros, assegurando para a iniciativa privada as condições de expansão ou crescimento de seus negócios.
Houve grande expansão da indústria de bens de consumo não-duráveis e duráveis com a produção inclusive de artigos sofisticados.
Aumentou, entre 1960 e 1980, em números significativos a produção de aço, ferro-gusa, laminados, cimento, petróleo
Para sustentar o crescimento industrial, houve o aumento da capacidade aquisitiva da classe média alta, através de financiamento de consumo. Foi estimulada, também, a exportação de produtos manufaturados através de incentivos governamentais. Em 1979, pela 1ª vez, as exportações de produtos industrializados e semi-industrializados superaram as exportações de bens primários (produtos da agricultura, minérios, matérias-primas).
Após um período de inflação ascendente, foi lançado em 28 de fevereiro de 1986 pelo Governo Sarney o Plano Cruzado, que embora tivesse objetivos implícitos eleitorais, foi caracterizado por uma tentativa de promover o crescimento da produção econômica brasileira sem passar pela penosa austeridade fiscal e monetária que seria a marca registrada do Plano Real, em 1994. No entanto, a proteção alfandegária que existia na época, que restringia as importações e o desbastecimento principalmente de produtos de primeira necessidade promovido por setores oligopolizados da economia condenaram o plano econômico ao fracasso, não obstante sua política de manter o câmbio congelado e a taxa real de juros baixa fizesse o PIB conhecer uma bolha de consumo interna sem precedentes na sua história.
O ajuste das contas públicas pós-Plano Real, e a adoção de medidas tanto políticas como jurídicas de apoio à micro e pequena indústria, bem como a entrada de capital estrangeiro atraído pelos programas de privatizações de estatais, tornaram o investimento do capital de risco no setor industrial atraente.
Também contribuíram para isso a desejada estabilidade nas regras que regiam a economia nos oito anos do mandato que Fernando Henrique Cardoso exerceu a Presidência da República (1994-2002), e a decisão do seu sucessor, Luis Inácio Lula da Silva, reeleito em 2006, de manter as mesmas regras, não obstante as divergências ideológicas de alguns grupos internos ao seu partido (que viriam a se retirar do mesmo).
Com a auto-suficiência no setor de petróleo, que minimizou o problema da dependência do setor industrial em relação ao mesmo, só falta ao Brasil enfrentar um desafio atual, cada vez mais imposto pelo mundo globalizado: a geração de tecnologia de ponta nacional.[carece de fontes?]
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_industrializa%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil


PARA SABER MAIS:

http://www.cni.org.br/portal/data/pages/FF80808121B517F40121B549C84243B3.htm
www.ibge.gov.br/home/.../industria/.../default.shtm
www.bancoindustrial.com.br/
www.nec.ufba.br/.../2001.12%20-%20Brasil%20Industrial%20do%20capitalismo%20retardatário%2...
papers.ssrn.com/sol3/Delivery.cfm/99061720.pdf?abstractid...

* MARSHALL BERMANB: O URBANISTAS DAS MUTIDÕES

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Exuberante imagem de Nova Iorque
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FOLHA DE SÃO PAULO, DOMINGO, 02 DE AGOSTO DE 2009

Ernane Guimarães Neto

Entra Marx. Entra Freud. Entram milhares de transeuntes vindos de metrô e começa a função: anedotas sobre a cidade. Esse é o roteiro de "Um Século em Nova York - Espetáculos em Times Square", de Marshall Berman.

Conhecido por sua análise da ideia de modernidade, em escritos como "Tudo o Que é Sólido Desmancha no Ar", Berman apresenta a praça como exemplo bem-sucedido de convivência moderna. O urbanismo explica: a Times Square não seria o que é se não fosse acessível -é um importante destino do metrô desde 1905- e cheia de diversidade. Em entrevista à Folha, de sua residência, o professor da Universidade da Cidade de Nova York diz que a ideia de espalhar uma cidade ao longo de rodovias, oposta ao que a Times Square representa, está dando lugar a um urbanismo melhor. "O preço do petróleo, a pressão ambiental e a consciência aumentando nos levam ao transporte em massa e à reconcentração de energia", diz Berman, que elogiou a estrutura urbana de Curitiba e do Rio de Janeiro - nesta cidade, ele fará uma palestra em setembro.

Ainda acha que Brasília é um mau exemplo de modernidade?

Com certeza. Quando ouvi falar pela primeira vez da cidade, pareceu-me que havia grande coisa lá. Mas os moradores viram que era um desastre levar a vida em uma cidade cujos segmentos não interagem. Se, ao sair do trabalho, você quisesse se reunir com alguém para tomar um café, precisaria tomar um ônibus para outra parte da cidade. Pareceu-me uma coisa perversa, pois, na maioria das vezes, as pessoas não acham que vale a pena. Brasília é construída de modo a evitar que as pessoas se encontrem. Perde-se muito do excitante, do especial da vida moderna. Ironicamente, a América Latina começa com algo como o modelo espanhol de urbanismo, as cidades construídas ao redor da "plaza mayor". Em Brasília, Niemeyer [que organizou o concurso para escolha do Plano Piloto, vencido por Lucio Costa] não queria funis aonde todos confluíssem. É importante ver o que isso tem de antidemocrático.

Projetos "extremos", como o de Brasília, são uma coisa do século 20 ou ainda há demanda?

Será que Brasília era apropriada mesmo para os tempos de ontem? Só se você aceitar o modelo de Luís 14 em Versalhes, de o governo manter distância do povo. Luís 14 era um dos heróis de Le Corbusier. Para Niemeyer, seguidor de Le Corbusier e de Stálin, esse estilo de autocracia fazia sentido. Quando as pessoas exigem democracia (e cada vez mais povos fazem isso no mundo), querem o governo a seu alcance.

A Times Square é o melhor exemplo de modernidade?

Pelo menos um exemplo muito bom. Há outros, como a Picadilly, em Londres, e o que costumava ser a Potsdamer Platz, em Berlim -exceto porque esta foi destruída por bombardeios [na Segunda Guerra Mundial] e o que se construiu depois é muito mais parecido com Brasília. Um dos temas centrais das cidades do século 19 era a multidão. Uma forma de planejamento urbano e de teoria social foi tentar "descongestionar" as cidades ou, em vez de cidades, investir em subúrbios. Dissolver a multidão significa de certa forma separar as pessoas. Juntas, elas têm potencial de ação e de serem algo diferente do que eram; uma forma de controle é espalhar as pessoas. Poderíamos dizer que Brasília é a cidade de ontem, enquanto Curitiba [por seu sistema de transporte público] é a cidade de amanhã. Uma das coisas que amo na Times Square é que se trata de um espaço onde todos colidem. É uma das melhores coisas que podemos ter na modernidade -alguns dos problemas crônicos da modernidade são a automatização, a solidão.

Em São Paulo, Rio e Brasília, as pessoas compram um carro assim que podem para deixar de depender do transporte público. Em Manhattan, as pessoas caminham ou tomam o metrô. Como isso nos afeta culturalmente?

Há uma tremenda pressão para se evitar a multidão, a ponto de fazer as cidades menos democráticas. Na Times Square, as pessoas podem "conferir" umas as outras. Já nas cidades do "cinturão do sol" é assim: o centro é vazio ou praticamente não existe. Houston [Texas] tem uma demografia bem complicada, nada diferente de Nova York, só que em Nova York ela está na rua, você a vê na rua. Em Houston, as vizinhanças são segregadas, só vemos quão multicultural é a cidade ao vermos as pessoas em seus carros na rodovia. Pensamos "que fascinante! Filipinos!" ou "Olha, coreanos". Mas não há lugar onde essas pessoas se reúnam. Alguns pensam que isso é um triunfo do planejamento urbano. Estive lá nos anos 90 e vi anúncios de novos edifícios de escritórios que diziam: "Você não precisará mais pôr os pés em Houston". Iria do seu subúrbio para uma rodovia, para uma garagem subterrânea, fazer compras num shopping.

Em São Paulo, os cartazes gigantes foram banidos como poluição visual, mas houve quem dissesse que perdemos uma forma de arte. Qual é sua opinião?

Não vi isso, mas sinto que seja um desastre. Os cartazes gigantes e a publicidade do século 20 criaram uma atmosfera de "pop art" que, em muitas partes do mundo, é magnífica. Pessoas vão à Times Square só para ver luzes. Banir isso parece uma reviravolta: as ideologias modernas vêm da cidade e se voltam contra ela. Entendo a ideia de ter um zoneamento para os cartazes gigantes, diferentemente de bani-los completamente, o que é um ferimento autoinfligido -afeta uma razão para querermos estar na cidade. Mas não conheço muito sua cidade.

É uma cidade frequentemente comparada a Nova York...

O Rio tem muito em comum com Nova York, no sentido de que o sistema de ruas é decifrável, dá para viver lá sem um carro. Nesse sentido, Nova York também é mais europeia que qualquer outra cidade norte-americana.

Como chamaria a oposição entre a Manhattan "romântica" do livro e os subúrbios compartimentados dos EUA? Paradoxo, contradição ou complementaridade?

Acho que são coisas complementares, sim, mas isso não foi adequadamente compreendido até os anos 1970, numa época em que Nova York estava em dificuldades financeiras. Depois da Segunda Guerra Mundial, as cidades dependiam de dinheiro federal. Quando o governo Nixon [1969-74] "puxou a tomada", foi um desastre para Nova York. As pessoas começaram a se perguntar: "o que esta cidade tem a oferecer?" Uma das coisas era que oferecia espaço para todos -a Times Square é o arquétipo do "espaço para todos". Um dos primeiros grandes sucessos da gravadora Motown foi "Dancing in the Street" [Dançando na Rua]. Fizeram um vídeo meio primitivo, com pessoas dançando no centro de cidades americanas. Só que era difícil achar centros -o sistema federal de rodovias os havia destruído. Nova York era notável por ter mantido seu centro mais ou menos intacto.

E em que a Times Square é diferente da própria Nova York?

É uma supercidade: toma características que existem por toda a cidade e as concentra, mistura, criando um enorme espetáculo. Durante a crise fiscal, houve anos de abuso contra Nova York, a mídia contra ela. A cidade já era um centro de "showbiz", mas precisava de ajuda federal para manter a infraestrutura e os serviços públicos. O clímax foi quando Gerald Ford, o presidente que sucedeu Nixon, disse que vetaria um empréstimo porque o destino da cidade não era do interesse do povo norte-americano. Mas as pessoas acabaram entendendo que as atrações de Nova York não eram só interessantes, mas também economicamente vitais; que as luzes brilhantes traziam dinheiro.

A Times Square virou um símbolo do triunfo do capitalismo?

Um símbolo de como o capitalismo pode criar um espaço divertido e excitante, que pode ser aproveitado mesmo sem capital -milhares de pessoas todos os dias apenas pegam o metrô e vão até lá. Meus pais faziam isso. As pessoas apenas querem ir lá e se deixar levar pelas luzes.

O que a crise econômica ensina sobre o capitalismo moderno e espetáculos caros como a Times Square?

Não acho que a Times Square seja cara -usa transporte público e a energia usada lá não é nada comparada ao que gastamos em nossos elaborados sistemas de computador. E não se destina aos super-ricos -eles não querem estar com milhões de pessoas.

O sr. lista dois princípios: o do "direito à cidade" e o de que "cidades são vulneráveis". O sr. se importa com a vida em comunidade...

Jane Jacobs [1916-2006], autora de "Morte e Vida de Grandes Cidades", descreve os acontecimentos da vida comum, como num romance realista. Foi muito influente, mas só falou da vizinhança comum. Não há lugares como a Times Square -não que ela os condene. Tentei no livro algo como a literatura dela, mostrar que esse espetáculo é interessante como as comunidades dela.

Então a solidão é seu pior inimigo?

Não sei. Talvez o concreto seja meu pior inimigo.


* O URBANISTA DAS MULTIDÕES
ERNANE GUIMARÃES NETO – REDAÇÃO
FOLHA DE SÃO PAULO, DOMINGO, 02 DE AGOSTO DE 2009

* ESTADO DE MINAS GERAIS

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"Libertas Quae Sera Tamen"


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MAIS INFORMAÇÕES:

Para pesquisar municipios em Minas Gerais acesse:www.municipiosmineiros.blogspot.com/

Site governamental: http://www.mg.gov.br/
Capital: Belo Horizonte
Região: Sudeste
Sigla: MG
Gentílico: mineiro
População: 20.595.499 (estimativa de 2006)
Área (em km²): 588.528,29
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 30,4
Quantidade de municípios: 853

DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 166.586.000.000 (2004)
Renda Per Capita*: R$8.771 (2004)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,773 (PNUD - 2000)
Principais Atividades Econômicas: agricultura, pecuária, indústria, serviços, geração de energia e mineração.
Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano): 20,8 por mil (em 2000*)
Analfabetismo:11% (2003)
Espectativa de vida (anos): 73,8 (2000)


PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS

- Mercado Central de Belo Horizonte
- Parque da Mangabeiras
- Museu da Mineralogia
- Museu de Artes e Ofícios
- Museu de Arte da Pampulha
- Praça da Liberdade (Belo Horizonte)
- Cidades Coloniais: Diamantina, Ouro Preto, Mariana, São João del Rei, Sabará, Tiradentes.
- Museu da Inconfidência (Ouro Preto)
- Parque Nacional do Caparaó
- Serra da Mantiqueira
- Monumento a Tiradentes (cidade de Tiradentes)

GEOGRAFIA

Etnias: brancos (46%), negros (7,5%), pardos (46,3%) , amarelos ou indígenas (0,1%)
Rios importantes: Rio São Francisco, Parnaíba, Grande, Paraíba do Sul, Doce, Mucuri e Jequitinhonha.
Principais cidades: Belo Horizonte, Contagem, Uberlândia, Uberaba, Araguari, Aimorés, Barbacena, Betim, Caratinga, Governador Valadares.
Clima: tropical

OUTRAS INFORMAÇÕES

- Site Oficial do Estado

* Fonte IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

http://www.suapesquisa.com/estadosbrasileiros/estado_minas_gerais.htmees

MG - MAIS INFORMAÇÕES DO ESTADO MINAS

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Liberdade mesmo que tardia

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Acesse o site para ver imagens:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Wikipédia, a enciclopédia livre.


* Localização: Região Sudeste
Estados limítrofesSP (sudoeste), RJ (sudeste), ES (leste), BA (norte), MS (oeste), GO (oeste e noroeste) e DF
Mesorregiões: 12
Microrregiões66Municípios853CapitalBelo Horizonte
Governador: Aécio Neves da Cunha (PSDB) - Governo2007 a 2011
Vice-governador: Antônio Augusto Junho Anastasia (PSDB)
Deputados federais: 53
Deputados estaduais: 77
* Senadores:
Eduardo Azeredo (PSDB)
Eliseu Resende (DEM)
Wellington Salgado de Oliveira (PMDB)
Área: 586.528,293 km² (4º)
População (2009)
Estimativa20.033.665 hab. (2º)
Densidade: 32,73 hab./km² (14º)
Economia (2005)
- PIB: R$192,611 bilhões [1] (3º)
- PIB per capita: R$10.012,00 [1] (10º)
Indicadores (2000)
- IDH: 0,800 (2005) [2] (10º) – elevado
Expectativa de vida: 73,8 anos (4º)
Mortalidade infantil: 20,4/mil nasc. (11º)
Analfabetismo: 8,9% (12º)
Fuso horário: UTC-3
Clima: Tropical e Tropical de altitude Aw, Cwa, Cwb
Sigla: BR-MG
* Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a quarta maior em extensão territorial, que é de 586.528 km², equivalente à da França. Localiza-se no Sudeste e limita-se a sul e sudoeste com São Paulo, a oeste com o Mato Grosso do Sul e a noroeste com Goiás, incluindo uma pequena divisa com o Distrito Federal, a leste com o Espírito Santo, a sudeste com o Rio de Janeiro e a norte e nordeste com a Bahia. O atual governador do estado é Aécio Neves. Linguisticamente, o nome Minas Gerais dentro de frases não é acompanhado de artigo definido, como acontece com os estados de Mato Grosso, de Goiás e de Mato Grosso do Sul.
O estado é o segundo mais populoso do Brasil, com pouco mais de 20 milhões de habitantes[3]. Sua capital é a cidade de Belo Horizonte, que reúne em sua região metropolitana cerca de cinco milhões de habitantes.
Minas Gerais possui o terceiro maior Produto Interno Bruto do Brasil, superado apenas pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, embora em um importante indicador de capacidade econômica, a arrecadação de ICMS, Minas tenha superado o Rio de Janeiro na classificação nacional.
Minas Gerais é muito importante também sob o aspecto histórico: cidades erguidas durante o ciclo do ouro no século XVIII consolidaram a colonização do interior do país e estão espalhadas por todo o estado. Alguns eventos marcantes da história brasileira, como a Inconfidência Mineira, a Revolução de 1930 e o Golpe Militar de 1964 foram arquitetados em Minas Gerais.
*/* História
*Acesse a enciclopédia livre para ver ilustrações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Edite: se quiser acrescente mais informações, a Wikipédia é livre.

Antes de se chamar Minas Gerais, o estado teve outros nomes como:Campos de Cataguá na época das entradas e bandeiras, Capitanias de Minas Gerais, Província de Minas Gerais e outros. O desbravamento da região teve início no século XVI, por bandeirantes paulistas que buscavam ouro e pedras preciosas no território da Capitania do Espírito Santo. Em 1693, as primeiras descobertas importantes de ouro na serra de Sabarabuçu, nos ribeirões do Carmo e do Tripuí provocaram um grande afluxo migratório à região. Em 1696 foi fundado o arraial de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo, o qual, em 1711, se tornou a primeira vila de Minas Gerais, núcleo original do atual município de Mariana.
Já na correspondência do embaixador francês em Lisboa, Rouillé, há a primeira menção ao ouro chegado na frota em 1697, quando se referiu a ouro peruano, equivocadamente - haviam chegado 115,2 quilos de ouro do Brasil, seguramente. Faltam elementos para julgar o ouro entrado no Reino de 1698 a 1703 mas Godinho, sem citar a fonte, menciona em 1699 725 quilos e em 1701 1.785 quilos.
A descoberta das minas e a exploração do ouro desencadearam alguns conflitos, sendo os mais importantes a Guerra dos Emboabas (1707-1710) e a Revolta de Felipe dos Santos.
Na primeira metade do século XVIII, Minas Gerais tornou-se o centro econômico da colônia, com rápido povoamento. Em 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, desmembrada da Capitania do Espírito Santo. Em 1720, a Capitania de Minas Gerais foi separada da Capitania de São Paulo, tendo como capital Vila Rica (atual Ouro Preto).
Destacavam-se as chamadas Vilas do Ouro - Ouro Preto, (estudada em História de Ouro Preto com mais pormenores), Mariana, Caeté, São João del-Rei, Catas Altas, Pitangui, Sabará, Serro e Tiradentes - e também Diamantina. No entanto, a produção aurífera começou a cair por volta de 1750, o que levou Portugal a buscar meios para aumentar a arrecadação de impostos, provocando a revolta popular, que culminou na Inconfidência Mineira, em 1789
Encerrada essa fase, a política de isolamento imposta à região mineradora para exercer maior controle sobre a produção de pedras e metais preciosos ainda inibia o desenvolvimento de qualquer outra atividade econômica de exportação, forçando a população a se dedicar a atividades agrícolas de subsistência. Por decênios, apesar dos avanços alcançados na produção de açúcar, algodão e fumo para o mercado interno, Minas Gerais continuou restrito às grandes fazendas, autárquicas e independentes.
A decadência do ouro levou ao esvaziamento das vilas mineradoras, com o deslocamento das famílias e seus escravos para outras regiões, o que expandiu as fronteiras da capitania, antes restritas à região das minas. No fim do século XVIII, começou a ocupação das atuais regiões da Zona da Mata, Norte de Minas e Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. A expansão dos limites de Minas Gerais continuou ao longo do século XIX[4]: em 1800 definiu-se como divisa com o Espírito Santo a Serra dos Aimorés; em 1816, o Triângulo Mineiro foi transferido da Capitania de Goiás para Minas; em 1824 o atual Noroeste de Minas foi desmembrado de Pernambuco e incorporado a Minas; a divisa com o Rio de Janeiro, estabelecida sem precisão desde 1709, foi definida em 1843 e em 1857 o Vale do Jequitinhonha foi definitivamente transferido da Bahia para Minas Gerais.
A estagnação econômica da província, bem como de toda a colônia, continuava e somente foi rompida com o surgimento de uma nova e dinâmica atividade exportadora, o café. A introdução da cafeicultura em Minas Gerais ocorreu no início do século XIX. Localizou-se, inicialmente, na Zona da Mata, onde se difundiu rapidamente para as regiões vizinhas, transformando-se na principal atividade da província e agente indutor do povoamento e do desenvolvimento da infra-estrutura de transportes. A prosperidade trazida pelo café ensejou um primeiro surto de industrialização, reforçado, mais tarde, pela política protecionista implementada pelo Governo Federal após a Proclamação da República Brasileira. Por essa época, Juiz de Fora figura como um dos principais centros urbanos mineiros, com a construção de hidrelétricas e rodovias para atender às demandas industriais.
As indústrias daí originárias eram de pequeno e médio portes, concentradas, principalmente, nos ramos de produtos alimentícios (laticínios e açúcar), têxteis e siderúrgicos. No setor agrícola, em menor escala, outras culturas se desenvolveram, como o algodão, a cana-de-açúcar e cereais.
O predomínio da cafeicultura só vai se alterar, gradualmente, no período de 1930 à 1950, com a afirmação da natural tendência do estado para a produção siderúrgica e com o crescente aproveitamento dos recursos minerais. Ainda na década de 1950, no processo de substituição de importações, a indústria ampliou consideravelmente sua participação na economia brasileira. Um fator que contribuiu para essa nova realidade foi o empenho governamental na expansão da infra-estrutura - sobretudo na área de energia e transportes - cujos resultados se traduziram na criação, em 1952, da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) e no crescimento da malha rodoviária estadual, com destaque para a inauguração da Fernão Dias, que liga Belo Horizonte à São Paulo, no fim da década.
Na década de 1960, a ação do governo cumpriu papel decisivo no processo de industrialização, ao estabelecer o aparato institucional requerido para desencadear e sustentar o esforço de modernização da estrutura fabril mineira.
A eficiente e ágil ofensiva de atração de investimentos, iniciada no final da década de 1960, encontrou grande ressonância junto a investidores nacionais e estrangeiros. Já no início da década de 1970 o Estado experimentou uma grande arrancada industrial, com a implantação de inúmeros projetos de largo alcance sócio-econômico. O parque industrial mineiro destacou-se nos setores metal-mecânico, elétrico e de material de transportes.
Entre 1975 e 1996, o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro cresceu 93% em termos reais. Em igual período, o País registrou um crescimento de 65%. Esse relevante desempenho verificou-se, sobretudo, no setor de transformação e nos serviços industriais de utilidade pública. Na indústria extrativa mineral, a supremacia mineira durou até 1980, quando o País passou a explorar, entre outras, as jazidas do complexo Carajás. Entretanto, em 1995, o Estado ainda respondia por 26% do valor da produção mineral brasileira do setor de metálicos.
*/* Geografia
*Acesse a enciclopédia livre para ver ilustrações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Edite: se quiser acrescente mais informações, a Wikipédia é livre.

O Estado de Minas Gerais está localizado entre os paralelos de 14º13'58' ' e 22º54'00' ' de latitude sul e os meridianos de 39º51'32' ' e 51º02'35' ' a oeste de Greenwich. As terras mineiras estão situadas num planalto cuja altitude varia de 100 a 1500 metros, possuindo um território inteiramente planáltico, não apresentando planícies. Mais da metade do estado localiza-se no Planalto Atlântico, com relevos de "mares de morros", enquanto que, na sua porção noroeste, o estado apresenta os platôs do Planalto Central.
As maiores altitudes estão nas serras da Mantiqueira, do Espinhaço, da Canastra e do Caparaó, nas quais há terrenos localizados acima dos 1700 metros. O ponto culminante do estado é o Pico da Bandeira, com 2.891,9 metros de altitude, situado na divisa com o estado do Espírito Santo. A mais baixa altitude do estado está na cidade de Aimorés, leste de Minas, situada a 76 metros do nível do mar, sendo esta também considerada a cidade mais quente, com temperaturas perto da casa dos 40°C.[carece de fontes?]
Os climas predominantes em Minas são o Tropical e o Tropical de Altitude. As regiões mais altas e o sul do estado apresentam as temperaturas mais baixas, chegando a atingir marcações próximas de 0°C. Nas regiões sul, sudeste, leste e central do estado são registrados os maiores índices pluviométricos. Em outro extremo, nas porções norte e nordeste, as chuvas escassas e as altas temperaturas tornam essas regiões muito susceptíveis à seca.
Originalmente, a cobertura vegetal de Minas Gerais era constituída por quatro biomas principais: Cerrado, Mata Atlântica, Campos rupestres e a Mata seca. O Cerrado ocupava praticamente metade do território do estado, ocorrendo nas regiões central, oeste, noroeste e norte. A segunda maior área de cobertura era representada pela Mata Atlântica, nas porções sul, sudeste, central e leste mineiras, tendo sido severamente desmatada e atualmente reduzida a pequenas áreas.
• O município de Camanducaia possui um dos distritos mais altos do Brasil, a chamada vila Monte Verde, com seus 1554 metros de altitude, onde também é o logradouro do aeroporto mais alto do país com 1560 metros de altitude.

*/* Regiões Hidrográficas
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Minas Gerais abriga em seu território as nascentes de importantes rios brasileiros. O território do estado está inserido nas seguintes regiões hidrográficas brasileiras: São Francisco, Paraná, Atlântico Leste e Atlântico Sudeste.
O rio São Francisco é o principal rio de Minas Gerais e um dos mais importantes do Brasil. Nasce na Serra da Canastra e drena quase metade da área do estado, incluindo as regiões central, oeste, noroeste e norte.
A porção de Minas Gerais inserida na região hidrográfica do Paraná é a responsável pela maior parte da energia elétrica gerada no estado através de usinas hidrelétricas. O rio Grande e o rio Paranaíba, formadores do rio Paraná, nascem em Minas Gerais, e suas áreas de drenagem abrangem as regiões oeste e sul do estado.
Na bacia do Rio Grande, no sul do estado, se formou o Lago de Furnas, também é conhecido como mar de Minas devido a sua extensão. Cidades as margens do lago como Guapé guardam muita historia e é um local de raríssima beleza, além do lago, há inúmeras cachoeiras como a do Paredão na cidade de Guapé.
Outras importantes bacias hidrográficas de Minas Gerais são as dos rios Doce, Paraíba do Sul, Jequitinhonha e Mucuri.
*/* Sítios Arqueológicos
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Na região do Triângulo Mineiro localizam-se dois importantes sítios arqueológicos nos municípios de Prata, e Uberaba (distrito de Peirópolis).
No município de Prata, foram descobertos fósseis do maior dinossauro encontrado no Brasil, que viveu há mais de oitenta milhões de anos na região da Serra da Boa Vista, distante cerca de quarenta quilômetros daquela localidade, cujo nome científico foi denominado de Maxakalisaurus topai, e após votação popular passou a ser chamado de Dinoprata, valendo destacar que a réplica do titanossauro (montada em resina), com cerca de treze metros de comprimento, está exposta no Museu Nacional no Rio de Janeiro, desde 28 de agosto de 2006, quando foi apresentada à comunidade científica do Brasil e do Mundo, pelo líder das pesquisas, o professor e paleontólogo Alexander Kellner.

*/* Demografia
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Como todos os demais estados da região Sudeste do Brasil, Minas Gerais apresenta alta taxa de urbanização, que se acelerou em um crescimento explosivo entre os anos 1960 e 1980. Esse fenômeno causou distorções com relação ao acesso universal à infra-estrutura urbana.
As regiões mais densamente povoadas são a Metalúrgica (Central), Campo das Vertentes, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Zona da Mata e Sul. As menores taxas de ocupação populacional encontram-se no Norte do estado.
O estado possui 13.175.268[6] eleitores, o segundo maior colégio eleitoral do país, superado apenas por São Paulo.
*/*Etnias
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Em relação ao século XVIII, o historiador britânico Kenneth Maxwell escrevera que a sociedade mineira compunha "um complicado mosaico de grupos e raças, de novos imigrantes brancos e de segunda e terceira gerações de americanos natos, de novos escravos e de escravos nascidos em cativeiros"(...)[7].
Do ponto de vista racial, os brancos e pardos são maioria no estado. A maior parte da população mineira é descendente de colonos portugueses originários do Norte de Portugal (particulamente do Minho)[8] e de escravos africanos, sobretudo sudaneses da Bahia e bantos da África, vindos durante a época da mineração, no século XVIII[9]. Além destes, contribuíram para a diversidade da população mineira imigrantes, sobretudo italianos[10] bem como mamelucos e indígenas[11].
Dados do PNAD (2006):
*/* Religiões
*Acesse a enciclopédia livre para ver ilustrações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Edite: se quiser acrescente mais informações, a Wikipédia é livre.
A forte religiosidade católica dos colonos portugueses ainda predomina entre a população mineira, que tem uma das maiores porcentagens de seguidores do catolicismo no Brasil. As religiões evangélicas estão em franco crescimento, ao lado de minorias como ateus e espíritas.

*/*Urbanização - Maiores cidades do estado de Minas Gerais
Betim, Contagem, Ibirité, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia fazem parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fonte: IBGE, estimativa populacional 2009

*Acesse a enciclopédia livre para ver ilustrações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Edite: se quiser acrescente mais informações, a Wikipédia é livre. Lista de municípios de Minas Gerais por população

Minas Gerais é o segundo estado mais populoso do país, com 19,2 milhões de habitantes[15], que se distribuem por 853 municípios, sendo a unidade da federação brasileira com o maior número de municípios. Os municípios mineiros representam 51,2% dos existentes na região Sudeste e 15,5% dos existentes no Brasil.
A capital do estado é Belo Horizonte, concebida e planejada para substituir a colonial Ouro Preto ao final do século XIX, então saturada e esgotada em sua capacidade de infra-estrutura para sediar o governo. Dentre os inúmeros fatores que pesaram na criação de Belo Horizonte, a localização privilegiada foi determinante, por estar a capital quase centralizada no estado. Sua construção foi marcada pela formulação de planejamento urbano específico, espelhado no exemplo de Boston (Estados Unidos). Foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897 com o nome de Cidade de Minas.
Belo Horizonte é também a cidade mais populosa do estado, com pouco mais de 2,4 milhões de habitantes, e outras 3 com mais de meio milhão de habitantes, Uberlândia, a segunda do estado com mais de 634 mil habitantes no Triângulo Mineiro, Contagem com 625 mil habitantes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Juiz de Fora, com 526 mil habitantes na Zona da Mata[16]. Em relação às demais capitais brasileiras, sua distância máxima (até Boa Vista) não passa de 3.118 km, e em relação aos municípios mineiros não vai além de 865 km (Formoso). Sua localização faz com que por meio dela ou em suas cercanias passem rodovias federais muito importantes para a interligação nacional, como as rodovias BR-040, BR-262, BR-381, dentre outras.
*/* Subdivisões
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Pelo critério do IBGE, o estado de Minas Gerais pode ser dividido geograficamente em doze mesorregiões, as quais são formadas por 66 microrregiões.
O governo estadual, entretanto, utiliza desde 1985 outra segmentação territorial para fins administrativos, dividindo Minas Gerais em Regiões de Planejamento (RP) nem sempre coincidentes com as mesorregiões do IBGE. Diferentemente da divisão em mesorregiões do IBGE, as Regiões de Planejamento são em número de dez[17]:
• RP Noroeste de Minas: formada pela Mesorregião do Noroeste de Minas
• RP Norte de Minas: formada pela Mesorregião do Norte de Minas
• RP Rio Doce: formada pela Mesorregião do Vale do Rio Doce
• RP Mata: formada pela Mesorregião da Zona da Mata
• RP Sul de Minas: formada pela Mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas e pela Microrregião de Lavras
• RP Triângulo: formada pelas microrregiões de Frutal, Ituiutaba, Uberaba e Uberlândia
• RP Alto Paranaíba: formada pelas microrregiões de Araxá, Patos de Minas e Patrocínio
• RP Centro-Oeste de Minas: formada pela Mesorregião do Oeste de Minas e a Microrregião de Divinópolis
• RP Jequitinhonha/Mucuri: formada pela Mesorregião do Vale do Mucuri e pelas microrregiões de Almenara, Araçuaí, Capelinha e Pedra Azul
• RP Central: formada pela Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte e pelas microrregiões de Barbacena, São João del-Rei, Três Marias, Curvelo e Diamantina
*/* Economia
*Acesse a enciclopédia livre para ver ilustrações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Edite: se quiser acrescente mais informações, a Wikipédia é livre.
O estado de Minas Gerais é o terceiro estado mais rico da Federação, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, com um PIB de 192,611 bilhões de reais (IBGE/2005). A estrutura econômica do Estado apresenta um equilíbrio entre os setores industrial e de serviços, responsáveis respectivamente por 45,4% e 46,3% do PIB de Minas Gerais, enquanto a agropecuária contribui com apenas 8,3%[18].
*/* Setor primário
informações, a Wikipédia é livre. Na agricultura, apresentam maior destaque no Estado a produção de cana-de-açúcar, café, soja, milho, abacaxi, cebola, feijão e banana. Na pecuária, os maiores desempenhos são da bovinocultura de corte, suinocultura, avicultura e a produção de leite[18].
*/* Setor secundário
Indústria
Ficheiro:Guiacidasaadao.jpg
Ao fundo USIMINAS, maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina e um dos 20 maiores do mundo, em Ipatinga.
Minas Gerais possui o terceiro maior parque industrial do país, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro. Os principais tipos de indústrias que atuam no estado são extrativa (mineração), metalúrgica, automobilística, alimentícia, têxtil, construção civil, produtos químicos e minerais não-metálicos[18].
As regiões em que a indústria apresenta maior destaque são Central, Rio Doce (Leste), Zona da Mata, Sul e Triângulo.
Energia
A capacidade instalada de geração de energia elétrica de Minas Gerais em 2000 era de 11.435 MW, representando cerca de 17% do total do Brasil. Até 2005 mais 2.300 MW foram incorporados ao sistema energético do Estado.
A inaguração recente das usinas hidrelétricas de Irapé, Capim Branco I e Capim Branco II em 2006 ampliou essa capacidade. A Usina Hidreletrica de Furnas localizada no sul do estado também é de grande referencia no setor energético nacional.
Além da capacidade de geração instalada, Minas Gerais é importante no campo energético do Brasil pelo fato dos rios de maior potencincial hidroelétrico do país nascerem no estado, incluive os rios que abastecem a Usina Hidrelétrica de Itaipu.
A principal concessionária de energia elétrica do Estado - distribui eletricidade para 97% do Estado - é a Companhia Energética de Minas Gerais S/A (CEMIG), que tem como maior acionista o Governo de Minas Gerais. A área de concessão da CEMIG compreende 774 das 853 municipalidades mineiras. Estão interligados ao seu sistema 5.415 localidades e 5,3 milhões de usuários. A rede de distribuição da Companhia é a maior da América Latina, estendendo-se por mais de 315.000 quilômetros. A CEMIG possui ações de várias outras empresas de energia espalhadas pelo Brasil, dentre elas a Light, do Rio de Janeiro, e suas ações são negociadas em São Paulo e Nova Iorque.
Os demais 79 municípios do Estado são atendidos por outras quatro concessionárias, sendo a maior delas a Energisa, qua atende a 67 municípios da Zona da Mata do estado.
Setor terciário
Alta Tecnologia
Minas Gerais se destaca como um dos principais polos nacionais da indústria da tecnologia em eletrônica e telecomunicações[carece de fontes?], exemplo disso é a cidade de Santa Rita do Sapucaí que ficou conhecida como "Vale do Silício" brasileiro[carece de fontes?]. O Parque Tecnológico de Belo Horizonte, mais conhecido como BH-TEC é um projeto em fase de implantação que pretende expandir a oferta de mão de obra especializada para o setor. O estado de Minas Gerais contribui para o setor através da CETEC Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais é uma instituição publica que cuntribui para a evolução tecnológica, pela apropriação de conhecimento e pelo desenvolvimento e antecipação de soluções inovadoras, ambientalmente compatíveis, em prol das empresas mineiras.
Exportações
No acumulado de janeiro a outubro de 2006, Minas Gerais exportou 12,85 bilhões de dólares[carece de fontes?], volume equivamente a 11,33% do total brasileiro[carece de fontes?], abaixo de São Paulo (33,28%), e à frente do Rio Grande do Sul (8,58%), do Rio de Janeiro (8,34%) e do Paraná (7,28%). É um dos estados mais industrializados do país[carece de fontes?].
*/* Educação - Anexo: Lista de instituições de ensino superior de Minas Gerais
*Acesse a enciclopédia livre para ver ilustrações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Edite: se quiser acrescente mais informações, a Wikipédia é livre.
A rede de ensino no estado conta com escolas privadas e públicas em todos os níveis de ensino. O português é o idioma oficial das escolas, mas o inglês e o espanhol são parte do currículo de escola secundária oficial.
No nível superior, o estado possui 25 instituições públicas (IBGE, 2005).
*/* Transportes
*Acesse a enciclopédia livre para ver ilustrações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Edite: se quiser acrescente mais informações, a Wikipédia é livre. Ver artigo principal: Rodovias de Minas Gerais
Minas Gerais é o estado brasileiro que abriga a maior quilometragem de rodovias. A malha rodoviária no estado é de 269.545 quilômetros, dos quais apenas 11.396 em rodovias federais e 21.472 em rodovias estaduais e estaduais coincidentes, correspondendo todo o restante a estradas municipais. As principais rodovias federais que cortam Minas Gerais são BR-040, BR-116, BR-262, BR-381, BR-050 dentre outras[22].
Também importantes ferrovias cruzam o estado de Minas Gerais, como a Estrada de Ferro Vitória-Minas, operada pela CVRD, e as antigas Estrada de Ferro Central do Brasil, Estrada de Ferro Leopoldina e a Ferrovia do Aço, atualmente administradas pelas concessionárias MRS Logística e Ferrovia Centro Atlântica.
Minas Gerais conta com 146 aeroportos, localizados em 142 municípios. O mais importante é o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, que serve à Região Metropolitana de Belo Horizonte e outras cidades próximas como Itabira e João Monlevade.
*/* Cultura
*Acesse a enciclopédia livre para ver ilustrações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Edite: se quiser acrescente mais informações, a Wikipédia é livre.
A miscigenação ocorrida em Minas Gerais entre povos indígenas, africanos e o colonizador português deixou marcas características na cultura mineira, influenciando as artes, a culinária e o folclore.
*/* O barroco e o rococó
Ver artigos principais: Barroco mineiro e Barroco no Brasil.
Um dos mais importantes acervos artísticos e arquitetônicos do Brasil colonial está abrigado nas cidades mineiras, destacando-se Ouro Preto, Mariana, Diamantina, Congonhas, Tiradentes, Sabará e São João del-Rei.
O arquiteto e escultor Antônio Francisco Lisboa, conhecido por Aleijadinho, é o nome mais importante do barroco mineiro, tanto por esculturas avulsas quanto por realizações de maior vulto, como os profetas em pedra sabão e os passos da Paixão em Congonhas e a concepção arquitetônica de igrejas como a de São Francisco de Assis em Ouro Preto. Suas obras estão presentes em diversas cidades da região do ouro.
Também no século XVIII, o pintor Manuel da Costa Ataíde destacou-se pela ornamentação em estilo rococó de forros das igrejas da região do ouro. Sua obra mais importante é a pintura em perspectiva Glorificação da Virgem, na igreja São Francisco de Assis em Ouro Preto.E também as artes são demais.
*/* Museus
Ver página anexa: Lista de museus de Minas Gerais
Minas Gerais é um dos estados com maior número de museus do país, dedicados não apenas à história mineira, mas também às artes e às ciências. Destacam-se o Museu Mariano Procópio, o primeiro fundado no estado, o Museu da Inconfidência, com importante acervo do século XVIII, o Museu de Arte da Pampulha, o Museu do Escravo em Belo Vale, o único museu dedicado à cultura negra no Brasil,[23] entre muitos outros.
Literatura
A literatura floresce em Minas Gerais já na época do ouro, através principalmente de poetas árcades como Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manoel da Costa.
Modernamente, Minas Gerais deu sua contribuição à literatura brasileira através de escritores famosos, dentre eles:
• João Guimarães Rosa - autor de Grande Sertão: Veredas e Sagarana entre outros.
• Fernando Sabino - autor de O Encontro Marcado, O Grande Mentecapto e diversos livros de contos e crônicas.
• Carlos Drummond de Andrade - um de seus poemas mais conhecidos é "Itabira é só um retrato na parede, mas como dói.", referindo-se a ele estar morando há muito no Rio.
• Adélia Prado - autora de O coração disparado, O homem da mão seca e outras obras na poesia e em prosa.
• Murilo Rubião - autor de contos fantásticos, como O Pirotécnico Zacarias e O Ex-Mágico.
• Rubem Fonseca - autor de Agosto, Bufo & Spalanzani, entre outros.
• Ziraldo - humorista e criador do Menino Maluquinho.
• Pedro Nava - autor de Baú de Ossos, Chão de Ferro, Beira-mar, entre outros.
• Murilo Mendes - poeta, autor de importantes obras do Modernismo brasileiro.
• Darcy Ribeiro - autor de romances como Maíra, Migo e de diversas obras voltadas à Educação, Antropologia e Etnologia.
• Roberto Drummond - autor de Hilda Furacão, O Cheiro de Deus, Hitler manda lembranças, dentre outros.
• Mário Palmério - autor de Vila dos Confins e Chapadão do Bugre.
• Maxs Portes - autor de várias coleções infantis como: Natureza, Itororó, surpresa e outros
• Luiz Ruffato - autor de Eles eram muitos cavalos, As máscaras singulares, (os sobreviventes), dentre outros.
• Stella Libânio - Autora de: Fogão de lenha, Quentes e frios, Minas de fogo e fogão e Cozinha popular.
• Zuenir Ventura - Escreveu 1968: o Ano que Não Terminou.
• Frei Beto - Autor de: Hotel Brasil e Entre todos os homens, Batismo de sangue, entre outros.
• Fernando Morais – Autor de: A Ilha, Olga, Chatô, o Rei do Brasil, entre outros.
• Fernando Gabeira - Escreveu O Que É Isso, Companheiro?
• Affonso Romano de Sant'Anna - autor de: A grande fala do índio guarani, O Canibalismo Amoroso, Agosto 1991: Estávamos em Moscou entre outros.
• Afonso Arinos de Melo Franco - Autor de: Pelo sertão, Lendas e Tradições Brasileiras, entre outros.
• Afonso Arinos de Melo Franco (sobrinho) - Autor de: O índio brasileiro e a Revolução Francesa, História das idéias políticas no Brasil, entre outros.
• Paulo Mendes Campos - Escreveu um livro de poesias, A palavra escrita e, também, hábil tradutor de poesia e prosa inglesa e francesa — entre outros Júlio Verne, Oscar Wilde, John Ruskin, Shakespeare, além de Neruda.
• Mário Prata - Autor de: Sem lenço, sem documento, Estúpido cupido entre outros.
• Abgar Renault - Escreveu: Sonetos antigos, A lápide sob a lua, Sofotulafai e A outra face da lua.
• Ruy Castro - Autor de: Chega de Saudade, O Anjo Pornográfico, Estrela Solitária, além de outras importantes biografias e adaptações de obras estrangeiras.
*/* Música
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Minas Gerais tem uma rica tradição musical. No século XVIII se destaca a obra barroca de Lobo de Mesquita. A partir do século XIX, as bandas de música se desenvolvem a ponto de serem hoje um dos marcos de identidade cultural do Estado. Na primeira metade do século XX se destacam o samba, o chorinho e as marchinhas com os compositores Ary Barroso, Ataulfo Alves e Rômulo Pais.
Nos anos 1970, surge em Belo Horizonte o movimento Clube da Esquina, cujas maiores influências eram a bossa nova e os Beatles. Também nessa época, Clara Nunes firma-se como intérprete de grande sucesso principalmente de samba, Nelson Ned com sua potência vocal se torna o maior brasileiro vendedor de discos no mercado estadunidense.
Nos anos 1980, a banda de heavy metal Sepultura tornou-se a primeira banda brasileira a fazer sucesso no exterior, a banda de heavy metal Sarcófago foi uma das mais influentes bandas de Black Metal mundial, compositores como Celso Adolfo ocorre também uma revalorização da cultura dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri com Tadeu Franco Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeira e Rubinho do Vale. A banda intrumental Uakti liderada pelo intrumentista Marco Antônio Guimarães, inovam ao fabricar seus próprios instrumentos, encantam o mundo todo.
Nos anos 1990, surgiram diversas bandas de pop rock em Minas, como Skank, Jota Quest, Pato Fu e Tianastácia. E também na MPB como Beto Guedes, Lô Borges, Fernando Brant, Wagner Tiso. Mais recentemente merecem destaque o cantor e compositor Vander Lee, a cantora de MPB Ana Carolina, o violeiro Chico Lobo, Tambolelê e Maurício Tizumba, com uma mistura de congado e pop.
O estado também é conhecido por cativar públicos específicos e fiéis como o da música eletrônica e do Rock Progressivo. Esse último gênero ficou marcado pela criação de bandas que se tornaram expoentes nacionais na década de 1970 e 80, como o Sagrado Coração da Terra, de Marcus Viana, e O Terço, de Flávio Venturini. Atualmente, bandas como o Cartoon, Cálix continuam propagando o estilo com músicas e discos autorais para platéias de todo o país, e o Tuatha de Danann se destaca mundialmente no estilo Folk Metal.
*/* Artes cênicas
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Desde o final dos anos 1970 até os dias atuais, Minas Gerais também passou a se destacar na cultura nacional através da formação de diferentes grupos teatrais, de dança e de teatro de bonecos. Entre eles, ganharam grande projeção grupos de dança como o Grupo Corpo, que todos os anos excurssiona a sua temporada por diferentes países, Cia de Dança do Palácio das Artes, 1º Ato, grupos de teatro como o Grupo Galpão e o Espanca! e de bonecos, como o Grupo Giramundo e o Armatrux.
Regularmente, acontece em Belo Horizonte grandes eventos que têm o objetivo de difundir as artes-cênicas produzidas no estado, bem como trazer grandes atrações para apresentações nos palcos locais. Dessa forma destacam-se a "Campanha de Popularização do Teatro e da Dança", o "Festiva de Circo", "FID - Fórum Internacional da Dança", "FIT - Fórum Internacional de Teatro", "FAN - Festival de Arte Negra" e o "Verão Arte-Contemporânea".
*/* Cinema
Os nomes de Humberto Mauro e João Carriço se destacam na história do cinema mineiro, sendo pioneiros do cinema nacional. Humberto Mauro inicia suas primeiras filmagens em 1925, fundando a Phebo Sul América. Após suas primeiras filmagens em Cataguases, vai em 1929 trabalhar no Rio de Janeiro. Seu contemporâneo João Carriço, com o lema "Cinema para o povo", lançou a Carriço Filmes, em Juiz de Fora, produzindo cinejornais e documentários no início do século XX. Fundou em 1927 o Cine Teatro Popular, com 500 lugares, com exibições a preços populares[24]. Sem deixar de citar Grande Otelo, no cinema contemporâneo se destacam os cineastas Cao Guimarães produtor de curtas premiados no mundo inteiro e Helvécio Ratton, diretor de entre outros filmes Menino Maluquinho, Uma Onda no Ar, Batismo de Sangue e Pequenas Histórias; E o premiado ator Selton Mello após atuar em filmes como: Lavoura Arcaica, O Que É Isso, Companheiro?, Guerra de Canudos, O Auto da Compadecida, O Cheiro do Ralo, Meu Nome Não é Johnny e, Os Desafinados; Em 2008, estreou como diretor com o filme Feliz Natal.
*/* Folclore
A religiosidade tem influência marcante nas principais manifestações culturais do povo mineiro, principalmente nas festas folclóricas. Além das tradicionais festas juninas e da folia de reis, destacam-se a Festa do Divino, o congado e a cavalhada.
*/* Artesanato
O artesanato está presente em diversas regiões de Minas Gerais, com produção baseada em pedra-sabão, cerâmica, madeira e fibras vegetais. De Diamantina são famosos os tapetes arraiolos, de Tiradentes destacam-se os objetos em prata, e da região do Vale do Jequitinhonha as peças em madeira e principalmente cerâmica.
*/* Culinária
Na cozinha mineira a carne de porco é muito presente, sendo famosos o tutu com lombo de porco, a costelinha de porco e o leitão a pururuca. Também são apreciados a vaca atolada, o feijão tropeiro com torresmo, lingüiça e couve, o frango ao molho pardo com angu de fubá e o frango com quiabo ensopado e arroz com pequi. São famosos os doces mineiros, especialmente o doce de leite, como o produzido em Viçosa, a goiabada, a ambrosia. O pão-de-queijo é uma das principais referências da cozinha mineira[25].
*/* Esportes
*Acesse a enciclopédia livre para ver ilustrações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Edite: se quiser acrescente mais informações, a Wikipédia é livre.
• O Minas Tênis Clube, com sede em BH, tem times competitivos em vôlei, basquete, futsal e abrange grande número de nadadores.
• O time de Basquete do Colégio Arnaldo em Belo Horizonte é campeão nacional intercolegial e representou o Brasil no mundial da Turquia em 2009.
• O Estádio Mineirão se encontra em Minas Gerais, com capacidade para 75.000 pessoas.
• Há pelo menos quatro grandes ginásios em Minas Gerais: o Mineirinho, a Arena da Rua da Bahia (de propriedade do MTC), a Arena Tancredo Neves, em Uberlândia e o Ginásio Divino Braga, em Betim.
• No futebol Minas Gerais tem dois grandes clubes que se destacaram a nível continental ou mundial, os dois de Belo Horizonte : Cruzeiro (Bicampeão da Taça Libertadores da América e vice campeão mundial) e Atlético Mineiro (Bicampeão da Copa Conmebol). Além dos dois principais ainda tem clubes que se destacaram em campeonatos nacionais e interestaduais.
*/* Referências
*Acesse a enciclopédia livre para ver ilustrações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais - Edite: se quiser acrescente mais informações, a Wikipédia é livre.
1. ↑ 1,0 1,1 Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2007).
2. ↑ Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2005. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (15 de setembro de 2008). Página visitada em 17 de setembro de 2008.
3. ↑ Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 14 de agosto de 2009.
4. ↑ Antonio de Paiva Moura. A metamorfose de Minas. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
5. ↑ [1]
6. ↑ TRE-MG. Eleitorado de Minas Gerais em 2007. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
7. ↑ Secretaria Municipal de Educação(Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro). A Sociedade das Gerais no Século XVIII. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
8. ↑ Eduardo Pires de Oliveira. Entre Douro e Minho e Minas Gerais no Século XVII. Relações Artísticas. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
9. ↑ Iraci Del Nero da Costa. Algumas Características do Contingente de Cativos em Minas Gerais. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
10. ↑ Teodoro Magni. A Imigração Estrangeira em Minas Gerais. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
11. ↑ Cristina de Amorim na Folha de São Paulo. Vila mineira pode guardar genes de índios botocudos. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
12. ↑ IBGE, Síntese dos Indicadores Sociais , Tabela 8.1 - População total e respectiva distribuição percentual, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2006. Segundo dados do PNAD 2006. Acessado em 19 de março de 2008
13. ↑ IBGE. Censo Demográfico 2000. Página visitada em 05 de novembro de 2007.
14. ↑ População residente em 1º de julho de 2009: Publicação completa. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de janeiro 2009). Página visitada em 01 de julho 2009.
15. ↑ IBGE. População residente por unidades da federação em 1° de abril de 2007. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
16. ↑ IBGE. População residente por municípios em Minas Gerais em 1° de abril de 2007. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
17. ↑ Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão do Estado de Minas Gerais. Micro e Macro Regiões de Minas Gerais. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
18. ↑ 18,0 18,1 18,2 FJP. Produto Interno Bruto de Minas Gerais. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
19. ↑ http://download.globo.com/vestibular/enem2006_desempenhoregiaouf.doc
20. ↑ http://download.uol.com.br/educacao/enem2007_mediasredacao.xls
21. ↑ http://www.inep.gov.br/download/enem/2008/Enem2008_tabelas_01a101.xls
22. ↑ DER-MG. Site do DER-MG. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
23. ↑ http://www.sistemabetim.coc.com.br/escravo.htm
24. ↑ Prefeitura de Juiz de Fora. Livro sobre João Carriço retrata a trajetória de um dos pioneiros do cinema em Minas Gerais. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
25. ↑ Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Cozinha Mineira. Página visitada em 19 de outubro de 2007.
*/* Ver também

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• Lista de mineiros
• Anexo:Lista de governadores de Minas Gerais
[editar] Ligações externas
• Assembléia Legislativa de Minas Gerais (em português)
• Governo de Minas Gerais (em português)
• Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (em português)
• Agência Minas (em português) , sítio da Agência de Notícias do Governo do Estado de Minas Gerais
• Rede Minas de Televisão (em português)
• Vídeo sobre a história de Minas Gerais (em português) (requer Real Player)
• Blog Oficial do Governo de Minas Gerais (em português)